1. Li o livro O Que É Que Eu Estou Aqui a Fazer? em duas viagens, numa ida e num regresso de Fátima. Quem percebe de leitura, percebe que não li o livro, que o tempo não deu para tanto, e o tremor do autocarro não facilitava o encarar do carreiro das letras. Mas para...
Frei João
O que é que, Ricardo, vim eu aqui fazer?
1. Li o livro O Que É Que Eu Estou Aqui a Fazer? em duas viagens, numa ida e num regresso de Fátima. Quem percebe de leitura, percebe que não li o livro, que o tempo não deu para tanto, e o tremor do autocarro não facilitava o encarar do carreiro das letras. Mas para...
Europa: desafios das mudanças sociais e políticas à luz da fé
Depois de observar os resultados das eleições europeias e de ouvir comentários de pessoas provenientes de diferentes quadrantes de pensamento emergiram dentro de mim, duas ideias principais: a primeira é que uma viragem à “Direita” é entendida como um retrocesso por um largo espectro de pensadores que se autoconsideram como “liberais”; a segunda é que a colagem a entre Direita e Extrema-Direita foi, muitas vezes, apresentada como uma inevitabilidade, fazendo confluir nesse grande chapéu da “Extrema Direita” perspetivas políticas muito diversas e posicionamentos perante a sociedade, a humanidade e a cultura, também eles muito diferentes. Não são, por exemplo, comparáveis a “extrema direita” italiana e a francesa: as suas motivações e valores são distintos.
O louco de Deus
O tema da beleza é qualificante, ao falar de arte (…). A confrontação entre o bom e o belo gera sugestivas reflexões. Em certo sentido, a beleza é a expressão visível do bem, do mesmo modo que o bem é a condição metafísica da beleza. Justamente o entenderam os Gregos, quando, fundindo os dois conceitos, cunharam uma palavra que abraça a ambos: «kalokagathía», ou seja, «beleza-bondade». A este respeito, escreve Platão: «A força do Bem refugiou-se na natureza do Belo»
O meu 25A ou o país dos cravos
Arrastando as botas, por mim passou agora mesmo o 25A. Ia lento numa passadeira e eu respeitei. E demorado lhe mirei o pedúnculo do cravo partido, o casaco grande demais para o corpo mirrado e a corcova acentuada. Levava uma medalha ferrugenta ao peito. Lá foi. Eu acompanhei-o com o olhar. É daqui a raiz do que segue.
Oração
ISenhor dos nossos diasDas nossas horas que fogemEm clepsidras de areia e ventoSenhor de cada momentoDos nossos dias; Senhor do sol que nasceEm cada manhã, iluminandoOs nossos sonhos e passosTraçados nas ruas do dia; Senhor da noite pintadaPelas estrelas que alto...
O misterioso artista do universo
Desejo a todos vós, artistas caríssimos, que sejais abençoados, com particular intensidade, por essas inspirações criativas. A beleza, que transmitireis às gerações futuras, seja tal que avive nelas o assombro. Diante da sacralidade da vida e do ser humano, diante das maravilhas do universo, o assombro é a única atitude condigna.
Leitura: um caminho de paz.
A literatura pode ter um papel transformador no mundo, como nas nossas vidas
Presença- ausência, distanciamento e paz virtual: até quando?
Num tempo de ausência de paz em todo planeta, em que não há praticamente continente nenhum livre de guerras, desde as mais antigas e esquecidas às mais recentes, sentimo-nos atravessados culturalmente por um contexto dilemático, do qual destaco o dilema da presença-ausência em que parece impossível traçar caminhos de paz.
Bem-aventurada Maria Teresa Ledochowska
Breve apresentação da vida da Bem-aventurada Mãe de África, Maria Teresa Ledochowska (1863-1922), fundadora da Congregação das Irmãs Missionárias de São Pedro de Claver.
Precisa a arte da Igreja tanto quanto a Igreja precisa da arte?
(A arte como proposta de busca de sentido contra a rasura da transcendência) «O mundo em que vivemos tem necessidade de beleza para não cair no desespero. A beleza, como a verdade, é a que traz alegria ao coração dos homens, é este fruto precioso que resiste ao passar...