Uma das consequências da pobreza que pulula pelos nossos olhos adentro é a falta de pão, no seu sentido abstrato e, muitas vezes, leva-nos a agir como em Jo 6,9: “Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?” Todavia, Maria Teresa Gerhardinger, fundadora da Congregação das Irmãs Escolares de Nossa Senhora, responde: “Quando o Senhor abençoa, pouco pão é suficiente para muitos!”
Como será possível com tão pouco pão saciar tantas pessoas? Desenvolverei esta questão com dois apontamentos e terminarei com uma reflexão: será possível, hoje, a multiplicação do pão? Vejamos.
Apontamento filosófico
O pão, como alimento, acompanha o nosso dia-a-dia e está na base da sobrevivência da humanidade. Conhece-se a sua utilização na alimentação no Neolítico e o Livro do Génesis faz referência a ele: “Com o suor do teu rosto comerás teu pão” (Gen 3,19[1]).
Com o progresso gradual de nómada a sedentário, o Homem verificou que o pão se tornou o alimento básico da sua subsistência e catalisador de vários planos: agrícola, social, económico, político e religioso.
A civilização egípcia desenvolveu-se nas margens do rio Nilo, pois este dota o Egipto das melhores condições para o cultivo dos cereais[2]. Porém, a grande inovação dos Egípcios para a história do pão está ligada à utilização do forno. Enquanto que até aqui outros povos coziam os grãos em caldos ou os tostavam ao fogo ou em pedras aquecidas, o povo do Egipto descobriu que se o grão moído ficasse algum tempo num espaço quente formava uma espécie de levedura que aplicada, novamente, a essa farinha a fazia crescer, tornando-a fofa e bastante agradável ao paladar[3]. Por oposição a este pão fermentado, havia o pão ázimo, ou não fermentado, que era usado nas celebrações religiosas[4].
A partir do domínio do armazenamento e das técnicas de confecção e cozedura, o pão no Egipto tornou-se o alimento principal da refeição e merecedor de respeito: comiam os legumes, o peixe ou a carne dentro do pão, pelo que recusar pão a um pobre era visto como pecado. Chegou a pagar-se o salário dos trabalhadores com pão[5].
Os gregos importaram do Egipto a técnica de fazer pão e como a Grécia não era dotada das mesmas particularidades naturais do Egipto – apesar do clima ser «ameno e favorável à agricultura, a verdade é que os terrenos eram maus»[6] –, Sólon, no século IV a. C., adoptou várias posturas: aos agricultores perdoou-lhes as dívidas; passaram a ver o indivíduo que trabalhasse as terras como um sacerdote; o trabalho que até então era visto como vergonhoso, por tornar o homem escravo do esforço e do suor, passou a enobrecer quem o praticava; e virou-se para o mar, para as transações comerciais, para poder importar o cereal que fazia falta à sua população[7].
Já Roma politizou a questão do pão, pois, apesar de ter desenvolvido moínhos mecânicos (de vento e de água)[8], hierarquizou a necessidade e a importância das conquistas de determinadas zonas geográficas, e teve de partir à conquista de territórios vizinhos. Prova disso são as conquistas, quer no Norte de África, quer na Hispânia[9].
Uma cultura que viveu momentos de repressão e anexação por vários povos foi a judaico-cristã. Convivia com as regiões periféricas e era pobre. O comércio interno consistia nas trocas directas locais e, sobretudo, visava o abastecimento das grandes cidades. Quanto ao externo, importavam produtos de luxo, consumidos pelas elites e pelo Templo. Por outro lado, exportavam alimentos – frutas, óleo, vinho, peixes – e manufacturas, como os perfumes, produtos pecuários e derivados florestais. Como nos informa Joaquim Jeremias, «a profissão de comerciante sempre foi muito valorizada na Palestina do tempo de Jesus. A principal atividade económica da região, contudo, era a agricultura. Plantava-se trigo, cevada, figo, azeitonas, uvas, tâmaras, romãs, maçãs, nozes, lentilhas, ervilhas, alface, chicória, agrião, etc»[10].
O calor, a seca e os parcos recursos hídricos[11], levavam a que as pessoas fossem pobres e o pão era muitas vezes o único alimento que se comia. A oração do Pai-Nosso resume bem no “pão nosso” todos os alimentos necessários para a sobrevivência humana[12] e que são dom de Deus, símbolo de comunhão com o divino. Tal simbólica foi adoptada por Jesus para se tornar presente na Eucaristia. Assim, não é somente do pão que alimenta o corpo, mas também do Pão que alimenta o espírito, que a Humanidade subsiste (“nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que vem da boca de Deus” – Mt 4,4). Deste modo, o pão não é apenas alimento básico, diário e vital, mas é sinal de comunhão, de fraternidade, de partilha, de vida. Por exemplo, se formos buscar a etimologia das palavras companhia, companheiro, acampamento, apercebemo-nos da sua identidade mais profunda: o com-panis – o comer o mesmo pão[13]. Na linguagem bíblica, o pão também deve ser entendido dentro desta lógica, como alimento que se destina a ser repartido[14]. Em direcção contrária, a ausência de pão acaba por significar, exactamente, a separação e o conflito, conforme o ditado popular: “Casa onde não há pão, todos ralham sem razão”.
Apontamento teológico
Neste apontamento analisarei a perícope Jo 6,1-15. Farei uso da análise sócio-histórico-cultural para a interpretação bíblica, por me parecer ser um método que ajuda a contextualizar o texto para melhor interpretá-lo hoje e analisarei os gestos de Jesus, já que eles são o elân de toda esta perícope.
Multiplicação dos pães e dos peixes (Mt 14,13-21; Mc 6,30-44; Lc 9,10-17)
1Depois disto, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia, ou de Tiberíades. 2Seguia-o uma grande multidão, porque presenciava os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se ali com os seus discípulos.
4Estava a aproximar-se a Páscoa, a festa dos judeus. 5Erguendo o olhar e reparando que uma grande multidão viera ter com Ele, Jesus disse então a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» 6Dizia isto para o pôr à prova, pois Ele bem sabia o que ia fazer. Filipe respondeu-lhe: 7«Duzentos denários de pão não chegam para cada um comer um bocadinho.» 8Disse-lhe um dos seus discípulos, André, irmão de Simão Pedro: 9«Há aqui um rapazito que tem cinco pães de cevada e dois peixes. Mas que é isso para tanta gente?» 10Jesus disse: «Fazei sentar as pessoas.»
Ora, havia muita erva no local. Os homens sentaram-se, pois, em número de uns cinco mil. 11Então, Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os pelos que estavam sentados, tal como os peixes, e eles comeram quanto quiseram. 12Quando se saciaram, disse aos seus discípulos: «Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca». 13Recolheram-nos, então, e encheram doze cestos de pedaços dos cinco pães de cevada que sobejaram aos que tinham estado a comer.
14Aquela gente, ao ver o sinal milagroso que Jesus tinha feito, dizia: «Este é realmente o Profeta que devia vir ao mundo!» 15Por isso, Jesus, sabendo que viriam arrebatá-lo para o fazerem rei, retirou-se de novo, sozinho, para o monte.
– Pretexto e lugar
Depois do discurso que fez na Piscina de Betesda, Jesus foi para a outra margem do lago da Galileia (v.2) e subiu ao monte com os seus discípulos (v.3). A sua pregação, atitude e sinais causavam polémicas, suspeitas e divisões entre os seus contemporâneos[15]: uns crêem e seguem-n’O; outros têm dúvidas em segui-l’O, mas a grande maioria rejeita-O, excluindo a Galileia, que era como um refúgio[16]. Esta subida recorda a de Moisés ao Monte Sinai, recebendo as tábuas da Promessa da Aliança (Ex 19,3), local onde se revela a presença de Deus[17].
– Tempo
O evangelista faz referência à proximidade da Páscoa dos Judeus (v.4), sublinhada com a referência à muita erva (v.10). «Estamos na Primavera; por isso, há erva abundante naquele lugar. Mas esta envolvência pascal é mais que uma indicação cronológica: é uma alusão à Páscoa nova, em que Jesus ía ser sacrificado como o novo cordeiro pascal»[18]. É, também, «um convite do evangelista a ler a multiplicação dos pães na perspectiva da grande Páscoa hebraica, a festa que celebra a libertação de Israel da escravidão do Egipto»[19].
– Acomodação
O sentar-se (v.3), para além de ser sinal de descanso, é também de igualdade, onde não há pessoas privilegiadas. Aqui, Jesus «olha sempre para o outro como próximo, coloca-o sempre à Sua estatura, remetendo-o não a Si mas ao Pai que olha para cada um pelo que é e por aquilo que cada um é. Desta forma, o próximo é aproximado à humanidade de si mesmo e ao transcendente»[20].
– O milagre
Seguia-O uma grande multidão (v. 2), como ovelhas sem pastor, que vai ao encontro de quem lhes proporcione algo mais do que um dia normal. Por isso O seguem e O procuram, esteja Ele onde estiver, mesmo no deserto, porque presenciavam os sinais miraculosos que realizava em favor dos doentes (v. 2). Deste modo, coloca Ele a questão a Filipe: «Onde havemos de comprar pão para esta gente comer?» (v. 5), mas tanto este como André, não responderam como o mestre desejava. Filipe reage a partir dos factos visíveis e não consegue ir mais além do que vê e fica perturbado com a questão. Constata o problema e reconhece a sua incapacidade para resolvê-lo; lança o alerta, mas não apresenta respostas. Já André é mais de acção (vv. 8-9), talvez louco ou cheio de fé, e apresenta uma criança com cinco pães e dois peixes. «É claro o significado do episódio: o menino é o discípulo chamado a pôr à disposição dos irmãos tudo o que possui. Esta é a grande proposta! Basta que os homens abandonem o seu egoísmo e a sua ganância de possuir e de acumular para si e acolham a lógica do reino, a lógica da partilha, e o milagre pode repetir-se ainda hoje: haverá alimento em abundância para todos»[21].
Jesus não se intimida e age, pois é de acção e já não é a primeira vez que dá ordens (Mt 8,3; Mc 2,11; Mc 9,25), e ordena para que se sentem, todos na mesma circunstância, sem pressa[22]. «Sentar-se com os pecadores é o modo que Jesus encontra para partilhar a sua convicção de que as pessoas são mais importantes do que a lei»[23]. «É participando nas refeições e adoptando nelas atitudes pouco convencionais que Ele se define diante de Israel e dos seus discípulos: Ele é o “profeta” que suporta os pecadores à Sua mesa (Lc 7, 36-50) ou que aceita seu convite (Lc 5,29-32; 19,1-10); Ele dá em profusão o pão da Palavra àquele que quer recebê-l’O (Mc 7,35-44; 8,1-10); é Ele o servo do qual todos devem aceitar os serviços, antes de O imitar (Jo 13,2-15). […] É no decurso de algumas refeições que Jesus se manifesta desta maneira, Ele que anuncia finalmente a vinda dum dia em que os eleitos, instalados no Reino, exprimirão a sua comunhão “comendo o pão” (Lc 14, 15)»[24].
Depois de fazer sentar a multidão, Jesus toma os pães e os peixes, dá graças e distribuiu-os a todos, saciando-lhes a fome. Esta Sua acção lembra a Ceia Pascal (Lc 9,16; 22,19)[25] – quer tomando e abençoando o pão, quer o vinho, símbolos do Seu corpo e do Seu sangue, oferecidos a toda a humanidade. Neste sinal da multiplicação dos pães – quando Jesus pronunciou a bênção, partiu e os distribuiu pelos seus discípulos para alimentar a multidão – prefigura a superabundância deste pão único da Sua Eucaristia[26].
Pronunciou a bênção (v.11): uniu-se a Deus de modo total, pois é essa a conotação fortíssima da bênção hebraica e bíblica. Tomou os pães e distribuiu-os (v.11). Partiu o pão e deu-o. Gesto soberano e inaugural de uma forma nova de viver[27].
Dar graças pela refeição que se toma é um rito judeu[28], com origem exodal, para agradecer e para não deixar cair no esquecimento o que Deus fez pelo seu Povo.
Depois de saciada a multidão, Jesus, que presidia à mesa, mandou recolher as sobras. Os mestres de Israel defendiam a sobriedade, mas com Jesus comeram quanto quiseram e ainda sobrou, pelo que Ele vai mais além: não permite que se percam as sobras. São Paulo segue a mesma linha: «Pois tudo o que Deus criou é bom e nada deve ser rejeitado, quando tomado com acção de graças. Com efeito, tudo é santificado pela palavra de Deus e pela oração» (1 Tm 4, 4-5)[29]. Daí que se recolham as sobras para que nada se perca, e se possa, então, partilhar com as pessoas necessitadas, à luz das primeiras comunidades cristãs, que faziam a distribuição dos bens[30].
Este respeito que as sobras recebem sublinha a qualidade misteriosa deste pão. Os restos deste contrapõem-se ao maná de Moisés (Ex 16,18-20)[31], pois Jesus é o verdadeiro maná, superior ao primeiro.
– Os números
Acerca dos números, vejamos um quadro comparativo entre os quatro evangelhos:
Cinco mil homens | Mt 14,21 | Mc 6,44 | Lc 9,14 | Jo 6,10 |
Cinco pães e dois peixes | Mt 14,18 | Mc 6,38 | Lc 9,13 | Jo 6,9 |
Sobraram doze cestos de pão | Jo 6,13 | |||
Sobraram doze cestos de pão e peixe | Mc 6,43 | |||
Sobraram doze cestos cheios (sem referir se eram de pão ou de peixe) | Mt 14,20 | Lc 9,17 |
Pela análise do quadro verifica-se que há unanimidade em relação aos números de homens, pães, peixes e cestos, embora neste último item haja uma ligeira divergência em relação à designação concreta das sobras, embora insignificante.
Seriam doze cestos? O número doze poderá ser simbolismo da reunião das doze tribos de Israel, ou melhor, do Israel Escatológico[32], e também «da plenitude transbordante e inesgotável»[33]. Neste sentido, o que Jesus pretende com o seu gesto é que «chegou o momento de fazer festa porque o reino, em que haverá abundância de pão para os pobres, já começou […]. Até os doze cestos que sobraram sublinham esta abundância e são sinais dum alimento destinado a multiplicar-se, a nunca mais acabar»[34].
– Tentativa de entronização
Este é realmente o Profeta que deveria vir ao mundo (v.14). Porque exclamaram isto? Porque interpretaram o sinal como a manifestação do profeta que lhes sacia a fome física. Por isso, queriam proclamá-lo seu rei, pois nunca tinham visto tais sinais: curar as enfermidades, ressuscitar os mortos e alimentar milhares de pessoas com apenas migalhas. Um obreiro assim, não se encontra todos os dias!
«Porque buscavam o pão da eternidade, Deus dá-lhes também o pão deste mundo. E, porque Ele lho dá, tornam a procurar o pão terreno e não a Deus. Querem transformar o seu Deus em rei desta vida. Ao se sentirem saciados, desejam mais pão material e, o que era visado, como suposição para a busca de Deus com calma e liberdade interior de espírito, transforma-se-lhes em tentação de ambicionar avidamente as alegrias terrenas, pervertendo até mesmo o dom de Deus»[35].
– Ida para outro lugar
A ânsia de o fazerem rei levou a que o encontro da multidão com Jesus seja um fracasso. Encontram-no fisicamente, mas perdem-no espiritualmente. Ele quer que o reconheçam como o “pão vivo descido do céu” (Jo 6,51), mas apenas O vêem como resposta às suas necessidades, como rei, segundo a ideia messiânica tradicional de chefe do povo. Por isso, Jesus se retirou sozinho para um monte.
Se ficasse ali com a multidão, jesus ficava apenas algum tempo. Para ficar connosco, Jesus deu-Se a nós. E dando-Se-nos, derramando-Se em dádiva pessoal, dando por nós a vida toda, não pôde mais estar ali. Desaparece naturalmente, mas fica mais presente do que nunca na nossa vida, pois dar-se reclama a realidade do dom, dar-se reclama a presença do doador, presença não apenas real, mas íntima e de amor[36].
Reflexão
Sobre a possibilidade da multiplicação do pão, actualmente, atendendo ao seu significado real e simbólico e tendo em conta os gestos de Jesus, pomos a questão: será possível, hoje, a multiplicação do pão?
Com confiança, sim, a multiplicação do pão, hoje, é possível. Para isso, ter-se-á que se realizar o milagre do amor, ou seja, a fé e o amor cristão terão que passar da Eucaristia – onde Jesus se apropria do pão, como alimento espiritual (Jo 6,35), multiplicando-se em cada celebração da fracção do pão (Lc 22,19), para saciar a fome da comunidade eclesial e de todo o Homem –, para a vivência do dia-a-dia: no trabalho, na família, no círculo de amigos, na comunidade… para ser, de verdade, fé e amor em acção; ou seja, perante a falta de pão, sairmos do nosso conforto e tomarmos as atitudes de Jesus: aperceber, ver, ter compaixão, procurar soluções, dar-se, servir e servir-se a quem está faminto. «Jesus não nos pede aquilo de que não dispomos, mas faz-nos ver que se cada um oferecer o pouco que tiver, pode realizar-se sempre de novo o milagre: Deus é capaz de multiplicar o nosso pequeno gesto de amor e tornar-nos partícipes do seu dom»[37].
A exemplo de Jesus devemos estar atentos às necessidades das pessoas que nos rodeiam (o nosso próximo, à imagem da parábola do bom samaritano – Lc 10,29-37) e partilhar o que se tem, mesmo que seja pouco, pois poderá ser muito para quem nada tem.
A partilha implica sair do conforto da casa, do lar, para o ir e dar-se. A isto chama-se dádiva total, pois já não é só partilhar o que se tem, o que sobra, ou até o que se compra para dar, mas já é uma dádiva de si mesmo, é um dar tudo, dar-se todo, dar-se sem nenhuma reserva, sem nada a que recorrer amanhã. Por outras palavras, não é retendo, amealhando, «segurando» a vida, que se fica; é dando a vida, que se fica, segundo o critério paradoxal de Jesus e do Evangelho: «Aquele que procurar ganhar a sua vida, perdê-la-à;e aquele que a perder conservá-la-à» (Lc 17,33)[38]. Assim, a nós compete comungar, isto é, implicarmo-nos nessa maneira nova e bela de viver[39] e deixar Deus transformar o pouco que podemos oferecer em sinal de abundância para todos.
[1] Nas passagens bíblicas utilizei Bíblia de Jerusalém, 9.ª Edição. São Paulo: Paulus, 1994.
[2] PEREIRA-MÜLLER, M. Margarida – Pão feito em casa. Feitoria dos livros, 2011, pág. 9.
[3] PEREIRA-MÜLLER – Pão feito em casa, pág. 9-10.
[4] BUENO SÁNCHES, Manuel; BUENO LOZANO, Manuel – Aceite, pan y vino. La trilogía de la dieta mediterránea. Madrid: Ilusbooks, 2015, pág. 87.
[5] JACOB, H. E. – 6000 anos de pão. Lisboa: Antígona, 2003, pág. 30-32.
[6] JACOB, H. E. – 6000 anos de pão, pág. 33.
[7] JACOB, H. E. – 6000 anos de pão, pág. 34-36.
[8] PEREIRA-MÜLLER – Pão feito em casa, pág. 11.
[9] PEREIRA-MÜLLER – Pão feito em casa, pág. 13.
[10] JEREMIAS, Joaquim – Jerusalém no Tempo de Jesus: Pesquisas de história económico-social no período neotestamentário. São Paulo: Paulinas, 1983.
[11] TUYA, Manuel – Introducción a la Biblia. Madrid: La Editorial Católica, 1967, pág. 584-587.
[12] COENEN, L., BEYREUTHER, E. e BIETENHARD, H. – Diccionario Teológico del Nuevo Testamento. Vol. III. Salamanca: Ediciones Sígueme, pág. 282.
[13] MENDONÇA, José Tolentino – Pai-Nosso que estais na Terra. O Pai-nosso aberto a crentes e a não-crentes. Prior Velho: Paulinas, 2011, pág. 102.
[14] SESBOÜÉ, Daniel – Pan.In LÉON-DUFOUR, Xavier (dir.) – Vocabulario de Teología Bíblica. Barcelona: Editorial Herder, 1965, pág. 566-567.
[15] PINHO, Arnaldo – Jesus Cristo: Quem é? Lisboa: Universidade Católica Editora, 2003, pág. 54-57.
[16] ROSAS, Ricardo López; RICHARD, Pablo – Evangelio y Apocalipsis de san Juan. Navarra: Editorial Verbo Divino, 2006, pág. 137.
[17] AA.VV. – A Eucaristia na Bíblia. 2.ª Edição. Lisboa: Difusora Bíblia, 2000, Colecção Cadernos Bíblicos, n.º 19, pág. 60.
[18] CABALLERO, Basílio – La palabra cada día. Comentario y oración. 3.ª Edición. Madrid: San Pablo, 1990, pág. 194.
[19] ARMELLINI, Fernando – O banquete da palavra: comentário às leituras dominicais do ano B. Paulinas, 1996, pág. 347.
[20] CARVALHO, José Carlos – Educação cristã: saudosismo, utopia ou futuro? Uma nota (artigo para a Semana de Teologia de Braga). In Revista Theologica, 37 (2002), pág. 132-133.
[21] ARMELLINI, Fernando – O banquete da palavra: comentário às leituras dominicais do ano B. Paulinas, 1996, pág. 350.
[22] CARVALHO, José Carlos – Fontes bíblicas da eucaristia. In Revista Theologica, 2.ª Série,43, 1, 2008, pág. 34.
[23] CARVALHO, José Carlos – Fontes bíblicas da eucaristia, pág. 38.
[24] AA.VV. – A Eucaristia na Bíblia, pág. 4.
[25] LANGNER, Córdula – Evangelio de Lucas, Hechos de los Apostoles. Navarra: Editorial Verbo Divino, 2008, pág. 142.
[26] Catecismo da Igreja Católica. Coimbra: Gráfica de Coimbra, 1993, n.º 1335.
[27] COUTO, António – Como uma Dádiva. Caminhos de Antropologia Bíblica. 2.ª Edição. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2005, pág. 266.
[28] LANGNER, Córdula – Evangelio de Lucas, Hechos de los Apostoles, pág. 401.
[29] Didaché / doctrina apostolorum / epistola del Pseudo-Bernabé. Edição de AYÁN CALVO, Juan José. Madrid, Ciudad Nueva, 1992, pág. 42.
[30] Act 2, 42 (ver especialmente a nota de rodapé l); 4, 32-34.
[31] ROSAS, Ricardo López; RICHARD, Pablo – Evangelio y Apocalipsis de san Juan. Navarra: Editorial Verbo Divino, 2006, pág. 139.
[32] ROSAS, Ricardo López; RICHARD, Pablo – Evangelio y Apocalipsis de san Juan, pág. 140.
[33] COUTO, Dom António – Quando Ele nos abre as escrituras. Domingo após Domingo. Uma leitura bíblica do Lecionário. Ano B. Lisboa: Paulus Editora, 2014, pág. 237.
[34] ARMELLINI, Fernando – O banquete da palavra: comentário às leituras dominicais do ano B. Paulinas, 1996, pág. 349.
[35] RAHNER, Karl – Pregações bíblicas, pág. 72.
[36] COUTO, António – Como uma Dádiva. Caminhos de Antropologia Bíblica. 2.ª Edição. Lisboa: Universidade Católica Editora, 2005, pág. 267.
[37] Bento XVI, Oração do Angelus de 29 de Julho de 2012. In http://w2.vatican.va/content/benedict-xvi/pt/angelus/2012/documents/hf_ben-xvi_ang_20120729.html.
[38] COUTO, António – Como uma Dádiva, pág. 266.
[39] COUTO, António – Como uma Dádiva, pág. 267.